![[S]em Cena[s]](http://4.bp.blogspot.com/_sx94tHh50CY/S_V6Q6phVhI/AAAAAAAAAGg/tkdUQ1d4f8w/S1600-R/FotoFlexer_Photo.jpg)
Leandro, uma criança de 12 anos, suicidou-se ontem, dia 3 de Março de 2010, atirando-se ao rio Tua, em Mirandela.
Colegas e familiares afirmam que o rapaz era vítima de bullying. Os alunos que o agrediam física e psicologicamente já foram identificados.
Este aluno já andava a planear o seu suicídio, chegando uma vez a tentar atirar-se, mas o seu primo não deixou.
Leandro tinha ainda um irmão gémeo que frequentava o 5ºano, o que fazia com que não estivessem juntos, situação que deixava Leandro mais tímido e reservado, numa situação de maior fragilidade.
Nota Adicional:
Bullying : é a agressão física, verbal e psicológica que é exercida, individualmente ou em grupo, na comunidade educativa e na sociedade em geral.
Colegas e familiares afirmam que o rapaz era vítima de bullying. Os alunos que o agrediam física e psicologicamente já foram identificados.
Este aluno já andava a planear o seu suicídio, chegando uma vez a tentar atirar-se, mas o seu primo não deixou.
Leandro tinha ainda um irmão gémeo que frequentava o 5ºano, o que fazia com que não estivessem juntos, situação que deixava Leandro mais tímido e reservado, numa situação de maior fragilidade.
Nota Adicional:
Bullying : é a agressão física, verbal e psicológica que é exercida, individualmente ou em grupo, na comunidade educativa e na sociedade em geral.
Será que na nossa escola existem casos de bullying?
7 comentários:
É muito triste que situações destas aconteçam. Como é possível "deixar" chegar uma "criança" a este desespero? Não deveria a sociedade estar mais atenta (pais, amigos, colegas, escola...)? Penso que, perante qualquer tipo de agressão, quer seja física ou psicológica, NINGUÉM PODE ficar indiferente e achar que são "coisas de miúdos", que eles resolvem. Muito embora, muitas vezes, a vítima tenha receio de denunciar os agressores, nunca deverá calar-se. Na minha opinião, a melhor solução passa por, em primeiro lugar, falar com os pais e juntos tentarem ultrapassar o problema.
David, apesar de ser uma notícia triste, fizeste muito bem em trazê-la ao blogue. Os meus sinceros parabéns!
É um tema que merece reflexão por todos nós, todos mesmo. É preciso controlar essas situações. Sabe-se que este tipo de agressores são crianças / adolescentes com eventuais carências afectivas mas não podem ser desculpabilizados por isso e muito menos esquecer as vítimas que, por norma, são mais fracas e sensíveis e muito importante: grande parte das vezes calam-se e nem os próprios pais têm conhecimento.
Cenas tristes(SemCenas)...
Olhando com olhos de ver, diria que este é o resultado da indiferença de todos:
-Os monitores que fecham os olhos.
-Os professores que ignoram.
-Os directores presos ás estatísticas.
-Os "paizinhos" dos "anjinhos"
No meu tempo o Contínuo dava um "puxão" de orelhas.
O professor umas réguadas, o director uma punião exemplar.
Hoje em dia apela-se ao Psicólogo, justifica-se o impossível, alega-se que não se combate violência com violência, etc.
Estamos onde queremos estar... o polícia não dá um tiro para parar o ladrão(evita relatórios, formulários, suspensões e tudo o resto), os responsáveis das escolas ignoram o que se passa lá dentro(evitam a fúria dos "paizinhos", carros riscados, pneus furados)
Não conseguimos é apagar da nossa consciência colectiva a sensação de contribuirmos para o estado de impunidade global.
Obrigado David por tocares neste tema.
Pegando na pergunta: "Será que na nossa escola existem casos de bullying". Será? Pergunta bem pertinente!
Gostaria de ver comentários / opiniões dos alunos. Aliás terá, julgo eu, sido essa a ideia de lançar a questão...
Faço minhas as palavras do Anónimo.
No meu tempo de criança e de adolescente, já existia, não tinha esse nome tão pomposo, mas a sociedade "adora" aplicar termos bonitos e q soem bem, mas resolução nas escolas, "tá quieto".
Carmen
Imaginem-se os traumas, já para não falar nas mazelas físicas, que deixam nas vítimas que e como diz a Ana Maria "...são mais fracas e sensíveis".
É um dever de todos tentar evitar estes problemas. Há sempre alguma coisa que podemos fazer.
mesmo
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